Perecível ao tempo

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Quando toda sua vida parece um drama, uma música triste toca em um dia de chuva e você está chorando dentro de um carro. Então, nesse momento (assim como em todos os outros), a sua vida não é o centro do Universo e Deus não escolheu você para brincar como se fosse um bonequinho vodu. A gente até sabe disso, mas nesses dias de chuva com o rádio ligado, é fácil ignorar que existem outras pessoas (que pessoas?) com seus próprios problemas. Pra dar uma dimensionada no tamanho do seu problema, da sua vida, da existência humana e cia, recomendo esse site: Here is today

 

p.s.: Se você for uma pessoa muito dramática, pode ser que após visitar o site sinta uma melancolia diferente (eu não sou nada, nunca serei nada…) Enfim, não use nenhum tarja preta em ambos os casos.

 

 

 

Ela prefere números, e eu as palavras. Meu lugar preferido é na rua, e o dela em casa. Eu brinco que ela é sensível demais, ela me chama de rude. Somos diferentes em tantas coisas, que às vezes me pergunto: como pode sobreviver essa amizade?

Claro que nem tudo é maravilha. E nem deveria ser, afinal, onde já se viu amizade de toda uma vida resistir sem brigas? E estas não faltaram! Já discutimos tanto, por tantos motivos bobos e até ficamos sem nos falar por alguns anos. Mas o mais importante é que nem foi preciso encontrar um sentido para voltar a conversar. Foi simples, foi necessário apenas nos perdoar.

Dizem que você só conhece bem alguém depois de comer um quilo de sal juntos. Hey, quantos salares medem a nossa amizade?

 

21 anos de brigas e brincadeiras

 

 

 

 

A gente volta e meia brinca que quando crescer vai querer ser deste ou daquele jeito (mais organizado, menos sedentário, mais estudioso…). A vida passa e quando percebemos já estamos crescidos, mas ainda desejamos ter hábitos diferentes dos atuais. Se sabemos o que queremos, porque simplesmente não mudamos e não passamos a ser da outra maneira?

A culpa provavelmente é da Segunda-Feira, aquela moça milagrosa, capaz de nos entregar a vida que sempre quisemos. Mais exercícios físicos, mais controle da alimentação, mais estudos… tudo fica nas costas da Segunda-Feira. O problema é que geralmente a Segunda-Feira demora a chegar. Pode se ausentar em mais de uma semana. E daí, aquilo que vai mudar a nossa vida fica à espera da milagreira, que nunca vem.

 

O futuro sempre chega a uma velocidade constante de 60 minutos por hora.

(Albert Einstein, cientista alemão)

 

 

Se a vida acontece sempre na mesma constante, porque não começar a materializar hoje mesmo os nossos planos? Recorrendo ao bordão marqueteiro, “a vida é agora“, então melhor começar os exercícios, a dieta, os estudos hoje, mesmo que seja domingo.

 

 

 

Sempre será o fruto do que se plantou, mas ao pensar em duas ou três decisões apressadas, não há como evitar pensar: o que seria do meu presente se eu tivesse feito um passado diferente?

Fazer uma escolha é abrir mão de todas as outras opções. Estaria tudo bem, se soubéssemos qual delas nos leva à felicidade!

Como a vida não é feita de certezas, só espero que seja intenso enquanto dure.

E que venham as boas colheitas. Para todos!

Foto de Ailime Kamaia - boas colheitas

“Eu comecei a trabalhar aqui em… deixa eu pensar, em 89. É, 89! Foi nessa época que… ”

 

PAUSA

 

“89? Uhmm, Até 99 dez anos, 2009, vinte. 2013 dá vinte e quatro. Humm, ok.”

“Hey, peraí! Eu nasci em 90, então quando eu nasci esse cara já tava aqui. Eu aprendi a engatinhar, a andar, usar o pinico, ir no banheiro sozinha, andar de bicicleta. Eu entrei na escola, passei pelo Ensino Médio, tive meu primeiro namorado, terminei, tive outro, fiz cursinho, passei no vestibular, outro namorado, fiz a faculdade, passei pelo TCC e esse cara ainda está aqui! Uau!”

 

VOLTA

 

“Então as crateras lunares…”

 

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Narcismo? Talvez. Só sei que quando a gente coloca a própria vida no centro do universo, as coisas ganham outra dimensão.

 

 

 

 

Não espero menos dos meus amigos!

 

Abrindo as cortinas

Faz três semanas que antes de dormir ou depois de acordar dá um estalo e penso: “consegui!”

Tão diferente de três anos atrás, quando parecia que havia jogado minha âncora em um ponto ruim da vida e não conseguiria mais sair de lá.

Mas eu consegui. Consegui partir daquele ponto, avancei mais rápido do que imaginava e agora posso olhar pra trás com a segurança de que tudo só serviu pra me empurrar para o ponto em que agora estou.

Agradeço os dias ruins e as pessoas que me escutaram quando precisei. Agradeço a minha própria história por me colocar hoje aqui. Porque acho que felicidade é isso, sentir que se está exatamente onde e com quem gostaria de estar.

 

 

 

 

Ontem resolvi que ficaria uma semana sem entrar no Facebook. Percebi que a rede social tem tomado muito meu tempo. Imagino que 9 entre 10 pessoas já tenha pensado a mesma coisa. Mesmo assim, fiquei feliz de perceber que ao invés de estar rolando infinitamente a timeline e conferindo a cada meio segundo se uma nova notificação surgiu na minha página, aproveitei muito mais as últimas 24 horas. Se tempo é dinheiro, estava perdendo milhões todos os dias na frente da tela. Reclamo tanto da falta de tempo, que tinha me esquecido que é justamente isso que perco enquanto estou nos murais alheios.

Nessas 24 horas aproveitei pra assistir dois filmes (A morte num beijo – chato, 12 homens e uma sentença – muito legal), arrumar/limpar meu quarto, fazer as compras do mês (em dois mercados e no “sacolão” – comércio da prefeitura que vende apenas verduras, legumes e frutas), preparar um almoço pra mim e pro meu pai, ir no banco…

Gosto de Cinema, gosto de cozinhar, gosto de ter comida no armário e na geladeira e de ter dinheiro no bolso, então porque  diariamente tenho aberto mão disso tudo apenas para ficar imersa no mundo facebookiano, onde todos são perfeitos, baladeiros, atuantes socialmente, etc?

Acho que é hora de me desplugar mais e aproveitar o mundo lá fora…


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